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Os Vampiros que se Mordam

publicado em:20/10/10 11:43 PM por: Kamila Azevedo Cinema

Se eu fosse alguma personalidade hollywoodiana e eu acabasse aparecendo nos filmes da dupla Aaron Seltzer e Jason Friedberg, eu, com certeza, levaria isso como um elogio. Afinal, estes dois fizeram a sua carreira em cima do sucesso dos outros. Explico: ao criarem obras como “Uma Comédia Nada Romântica”, “Deu a Louca em Hollywood”, “Super-Herois: A Liga da Injustiça” e “Espartalhões”, os dois tentam pegar carona na crista da onda do sucesso de determinados gêneros, filmes ou personalidades cinematográficas ou da cultura pop – as quais são totalmente avacalhadas pelas histórias sem cérebro que são idealizadas por eles.

Em “Os Vampiros que se Mordam”, os alvos da vez estão bem explícitos: os vampiros, figuras que invadiram a TV (em séries como “True Blood” e “The Vampire Diaries”), o cinema (mais recentemente, com o sucesso da saga “Twilight”) e a literatura (com a série bem sucedida escrita por Stephenie Meyer). É justamente a saga “Crepúsculo”, o maior motivo de inspiração para a sátira da vez. O roteiro de “Os Vampiros que se Mordam” faz um apanhado das partes principais de “Crepúsculo” e “Lua Nova”.

Quem já teve a chance de assistir anteriormente a algum filme da dupla Friedberg e Seltzer sabe de cor e salteado o tipo de estrutura narrativa que eles adotam. Em cima daquilo que seria uma espinha dorsal do filme, se tem o desfile de uma série de esquetes, que só irão arrancar risadas daqueles que conseguem reconhecer as figuras satirizadas pelo filme, como a família Kardashian, os programas realities do tipo “Real Housewives of Atlanta” ou representantes da música emo norte-americana (por falta de melhor palavra até para caracterizá-los), só para citar alguns deles.

A questão maior por parte dos filmes produzidos por esta dupla é que eles, na realidade, prestam um grande desserviço ao cinema (uma vez que o que eles fazem aqui seria perfeito, digamos, pra um “Saturday Night Live”) e vão ficando pior a cada nova empreitada. Quem não gosta, por exemplo, da série “Crepúsculo”, imagino que sentirá o maior barato ao ver tudo que é relacionado a esta franquia ser totalmente dissecado de uma forma que chega a ser ridícula e patética. Neste sentido, Friedberg e Seltzer cometeram seu melhor acerto em muito tempo ao escalarem a jovem Jenn Proske para o papel principal da heroina Becca Crane. Essa menina é um achado! Ela foi perfeita ao captar todos os tiques da atuação de Kristen Stewart como Bella Swan!

Cotação: 0,0

Os Vampiros que se Mordam (Vampires Suck, 2010)
Direção: Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Roteiro: Jason Friedberg e Aaron Seltzer
Elenco: Jenn Proske, Matt Lanter, Diedrich Bader, Chris Riggi, Ken Jeong, Anneliese van der Pol, Mike Mayhall



Jornalista e Publicitária


Comentários


Esse sim é um filme que vai concorrer ao MTV Movie Awards.

O que, teve um ano aí que o filme do ano foi Transformers. XD

Enfim, o trailer já mostrava que esse daí é mais um daqueles filmes que nem americano consegue rir. Dispenso total.

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Thyago, você superestima o MTV Movie Awards. Essa é uma obra que NUNCA estará lá. É o Razzies na cabeça!!!!

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eu ri, mas esperava mais… lembro que gostei muito de “não é mais um besteirol americano”, não sei se são os mesmos diretores…

enfim, acho que o filme teve umas partes engraçadas, mas pra mim perdeu a mão… talvez eu não conheça mtas referencias que eles tenham ali.. enfim…

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Nossa Kamila, dois zeros seguindo. rsrsrs
Mas realmente mereceram o filme é chato, muito forçado e em muitas partes chega a ser ridículo.

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Imagino o quão idiota deve ser esse filme!

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Nilo, são os mesmos diretores, sim. “Não é mais um besteirol americano” é até legal.

Jonathan, fazer o quê??? Exatamente.

Cleber, idiota é pouco para definir este filme.

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Não vi, mas concordo com v quanto ao trabalho de Aaron Seltzer e Jason Friedberg. E só pq eu fui falar do zero de O último exorcismo(que vc já reportou não ter sido o primeiro), saiu outro… rsrs
Beijos

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O filme é lamentável mesmo, piadas sem graça, excesso de cenas escatológicas e sangue… E concordo que a Jenn Proske está bem como a Becca.

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Não vi, mas acredito que seja nota 0 mesmo!

Bjs! Bom vê-la de volta!

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Reinaldo, mas acho que vai demorar até sair outro zero aqui… 🙂 Beijos!

Amanda, a Jenn foi a melhor coisa do filme, pra mim.

Otavio, é nota zero mesmo. Beijos e obrigada!

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Após ouvir tantas críticas negativas, eu fui conferi-lo ontem à noite. Contra todas as minha expectativas esse “filme” (coloco entre aspas porque chega a ser um insulto à sétima arte chamar isso de filme), foi muito pior, mas muito muito pior mesmo do que se pode imaginar.
Eu esperava que seria mais uma dessas sátiras porcarias com um certo senso de humor (tipo American Pie e Todo mundo em pânico), mas tudo o que “Os Vampiros que se mordam” conseguiu fazer foi entrar no topo da minha lista de “Os piores filmes de todos os tempos”.

Nota pro filme: 0,0

Nota pra tua Resenha: 10,0

Abraços!

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Clóvis, também acho!! Eu também achei essa obra muito pior do que eu poderia imaginar – não que eu esperava algo diferente disso, pra ser bem sincera… Abraços!

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