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A Última Música

publicado em:16/02/11 2:23 AM por: Kamila Azevedo DVD

Nicholas Sparks deve ter cansado de ver os outros adaptando as suas obras para o cinema e decidiu fazer o trabalho ele mesmo. “A Última Música” marca a primeira experiência dele como roteirista adaptando o seu próprio material. Mas, é bom mencionar que ele não fez tudo sozinho e contou com a ajuda de Jeff Van Wie, que, por coincidência, também é um estreante nesta atividade. Para completar o time de estreias, temos a diretora Julie Anne Robinson, que faz seu primeiro longa metragem após dirigir episódios de séries bem sucedidas como “Big Love”, “Grey’s Anatomy”, “Pushing Daisies”, “Weeds”, “Samantha Who?” e “Private Practice”.

Apesar da inexperiência dos envolvidos com a linguagem cinematográfica, “A Última Música” surpreende ao fazer um relato sólido da jornada de uma jovem que é um verdadeiro clichê ambulante. Ronnie (Miley Cyrus) é uma adolescente rebelde sem causa (ok, o motivo dela, no filme, é a revolta com o divórcio dos pais). Ela usa cabelos pretos longos, roupas pretas e pesadas; dispensa uma atitude ríspida para qualquer pessoa que tente se aproximar dela; e vai, a contragosto, passar as férias com o irmão mais novo (Bobby Coleman), na casa do pai (Greg Kinnear), que fica localizada em uma praia do Estado da Georgia, nos Estados Unidos.

“A Última Música” fala muito, na realidade, da tentativa do pai e, especialmente, de Will Blakelee (Liam Hemsworth) de transpor a barreira que Ronnie colocou entre si e os outros. O filme também é muito sobre Ronnie entrando em contato com seus próprios sentimentos, com as coisas que a impedem, na verdade, de encontrar a própria felicidade dela, bem como o seu amadurecimento. Uma coisa que o roteiro frisa muito é que Ronnie comete erros justamente por causa de uma típica arrogância dos jovens. Ela se recusa a olhar o outro lado e é isso que ela irá aprender neste filme.

Por ter sido uma adaptação de uma obra escrita por Nicholas Sparks lançada em 2010, é impossível não comparar “A Última Música” com “Querido John”. Não é por ter o escritor envolvido na produção que a obra dirigida por Julie Anne Robinson acaba sendo melhor que a dirigida por Lasse Hallstrom. A verdade é que “A Última Música” tem cara e jeito dos dramas românticos, calcados em dificuldades, que são a marca dos trabalhos do Sparks. E é isso que acaba emocionando a gente nesta história em particular.

Cotação: 6,0

A Última Música (The Last Song, 2010)
Direção: Julie Anne Robinson
Roteiro: Nicholas Sparks e Jeff Van Wie (com base no livro de Nicholas Sparks)
Elenco: Miley Cyrus, Greg Kinnear, Bobby Coleman, Liam Hemsworth, Kelly Preston



Jornalista e Publicitária


Comentários


É complicado … fica dificil ter algum aprecio a ver filme desse rapaz de tanta coisa tarimbada no negocio …

Morte … amor … redenção … doenças … e superação … vamos mudar o discos Sparks … mesmo sabendo que time que se ganha não se mexe … pode acontecer pepinos …

Abraços milla! Beijos!

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Robson, bom só sei que a Miley Cyrus não compromete aqui! rsrsrs

João, mas ele nunca vai mudar a fórmula dele! NUNCA!!! Abraços e beijos!!

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talvez um dia eu veja, não nego que tenho uma vontade súbita. Mas quando vejo que tem Miley, Spaks, jovem rebelde e um amontoado de clichê… me dá uma preguiça.

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Esse foi um filme que não despertou meu interesse, não sei exatamente por quê. Seu texto me deixou ainda mais desanimada, não por culpa dele em si, mas pelo que descreveu. Acho que algo nesse projeto não me convenceu.

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Oi Kamila, se for parecido com Querido Jonh eu corro viu, eta filme ruim. Não tenho nada contra Miley, só não gosto da voz , das atuações, do rosto, do cabelo, do jeito arrogante…de resto… acho ela uma boa pessoa rsrs. Como o Simon (American Idol) diz: “Vc foi péssima, mas sua jaqueta é legal”rs

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Amanda, te entendo….

Rafael, é previsível e clichê, sim. Só discordo em relação à Miley Cyrus. Diria que ele é mais irritante como pessoa do que como atriz.

Flávio, não é parecido com “Querido John”. Eu não diria que ela é arrogante, mas a acho irritante! rsrsrsrs

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Ihhh, filme da Miley Cyrus é difícil hein. Ela pode até não comprometer, mas é preciso mais que isso pra me fazer assistir. Admiro sua coragem, mas realmente passo.

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Esse é bem mais interessante que “Querido John”, pelo menos Miley Cyrus demonstra ser mais talentosa que a apática Amanda Seyfried…

Beijo!

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Tu foi bem mais tolerante com o filme do que eu hehe. Definitivamente, Miley Cyrus não tem maturidade artística para encarar um papel dramático como esse. Tá fraquíssima, Jesus! Mas o filme é ruim mesmo pq não faz questão de desviar das armadilhas sentimentais desse gênero, que sempre se compromete por incluir doenças terminais ou mortes inesperadas em suas tramas para que o protagonista “revolts” deposite mais valor à vida. Cansei disso rs. E já aprendi a fugir de Nicholas Sparks, definitivamente não é pra mim.

bjs!

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Victor, acho que é realmente preciso uma dose de coragem para encarar os filmes baseados em livros do Nicholas Sparks.

Cristiano, sim. Só acho que Amanda Seyfried não tem nada de apática e é melhor atriz que a Miley. Beijos!

Elton, tolerante, posso ter sido! rsrsrsrsrs Não achei a Miley fraca, sinceramente…. Concordo com o resto de seu comentário! Beijos!

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Os nomes da produção e o excesso de filmes banais desse estilo me fizeram pulá-lo. Quem sabe um dia veja. Beijos.

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Se é com a Miley Cyrus eu tô fora. Não aguento mais essa gente carta marcada (ela, Zac Efron, Vanessa Hudgens, Leighton Meester etc). Não dá pra levar a sério esses “artistas de plástico”.

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Cleber, muita gente se diverte vendo a Miley!

Rodrigo, pois é! Beijos!

Roberto, eu não os levo a sério! Exceto o Efron, que provou ser bom ator em “A Vida e a Morte de Charlie”.

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O meu interesse por “A Última Música” surgiu quando vi o clipe When I Look at You, da Miley Cyrus (gostei e ainda gosto dessa música) e encarei o filme, já imaginando que seria uma coisa bem Nicholas Sparks mesmo. Não posso dizer que não me envolvi, mas acredito que tenha preferido Querido John a este, ainda que por pouco…
Beijos!

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Weiner, eu não gosto da música, para falar a verdade… Eu gostei mais desse do que de “Querido John”. Beijos!

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Medo da Miley atuando! Muito medo! Entretanto, qualquer coisa que o Greg Kinnear faz eu adoro, pra mim, só ele valeu a pena no filme, o resto é farofada hollywoodiana.

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Foi boazinha com o filme, amiga! rsrsrs. Acho que se desse mais atenção ao personagem do Greg Kinnear, seria uma experiência agradável. Para mim, Miley Cyrus estraga o filme, interpretando ela mesma! rsrsrs.

Beijos! 😉

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Fabiana, mas a Miley até que está bem aqui! 🙂 O Greg tá meio desperdiçado aqui, mas o personagem dele é importante para a trama.

Mayara, não fui, não! rsrsrsrs Concordo sobre o personagem do Greg Kinnear e discordo sobre a Miley Cyrus… 🙂 Beijos!

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Eu vi e não achei muito ruim não e nem a atuação da Miley, mas achei ridículo o pai dela dizer que a série Hannah Montana estragou a vida da família e das atitudes da filha

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A Miley estraga o filme.
Achei ela péssima.

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Nayara, concordo que não é um filme muito ruim e que nem a atuação da Miley é ruim assim. Eu também achei ridícula essa declaração do pai dela.

Barbara, discordo!

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Na verdade me assustei em ver tantos cometários criticando a miley cyrus,para mim ela foi ótima atriz não gostava muito de hanna montana ,achava meio brega,mas esse filme eu amei para mim foi um dos melhores que assistir,como sou uma garota bem romantica até chorei ,sou assim mesmo.por isso descordo com quem falou mal dela.

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Na verdade me assustei em ver tantos cometários criticando a miley cyrus,para mim ela foi ótima atriz não gostava muito de hanna montana ,achava meio brega,mas esse filme eu amei para mim foi um dos melhores que assistir,como sou uma garota bem romantica até chorei ,sou assim mesmo.por isso descordo com quem falou mal dela.

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Maria, eu não achei a Miley Cyrus péssima neste filme. Não acho que ela seja péssima atriz. É um filme romântico e você tem direito de discordar das pessoas aqui.

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[…] com o feminino, por causa da natureza romântica de seus relatos, Sparks decidiu, desde “A Última Música” (obra que marca sua estreia como roteirista de um longa-metragem), ser um pouco mais […]

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