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Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles

publicado em:7/04/11 11:27 PM por: Kamila Azevedo Cinema

“Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles”, longa dirigido por Jonathan Liebesman, é, ao mesmo tempo, um típico blockbuster, mas não é aquele filme catástrofe com o qual estamos acostumados. Apesar de ter vários clichês do gênero, a obra se diferencia por não oferecer um primeiro ato longo contendo uma contextualização geral dos personagens que estarão envolvidos na situação à qual o título do filme se refere, de forma a que possamos sentir simpatia por tudo aquilo que eles irão passar.

Apesar disso, não é preciso muito para a gente vibrar com e esperar que tudo termine bem para o grupo de Fuzileiros Navais que vai enfrentar naves espaciais e ciborgues que ameaçam extinguir o mundo após uma série de ataques sofridos por meteoros que atingiram as principais cidades do mundo. Estas naves espaciais e ciborgues são controlados por uma alta tecnologia que o homem não parece ser capaz de enfrentar, mas são bravos e corajosos homens (e uma mulher representante da Força Aérea) que irão tentar impedir que a cidade de Los Angeles seja extinta.

24 horas antes de ir para a reserva, o Sargento Nantz (Aaron Eckhart) é designado para apoiar o Segundo-Tenente Martinez (Ramon Rodriguez), se transformando, desta maneira, no militar mais experiente de um grupo de Cabos Fuzileiros Navais que acabaram de sair do Centro de Formação. Como estas pessoas, com a exceção de Nantz, nunca foram no campo de batalha propriamente dito, os roteiristas de “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles” têm a desculpa perfeita para abordar assuntos recorrentes em obras desse tipo, como: a insubordinação diante do superior, o medo diante da batalha, a formação de herois e líderes, o desenvolvimento do espírito de corpo e situações de altruísmo e de doação, que visam a inspirar e a mostrar o quão grandiosos são os caráter destes homens que doam a sua vida em prol do seu país e das pessoas que nele vivem.

Não é normal, neste período do ano, a estreia de um longa como “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles”, uma vez que os blockbusters ficam restritos à época do Verão norte-americano. Dirigido por um profissional sem qualquer crédito relevante em seu currículo, o longa se revela competente na repetição de um padrão técnico sólido que é típico dos filmes catástrofes e também mostra ser uma obra satisfatória do ponto de vista do entretenimento. Ou seja, entrega ao público apreciador deste gênero aquilo que ele gostaria de assistir.

Cotação: 7,5

Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles, 2011)
Direção: Jonathan Liebesman
Roteiro: Christopher Bertolini
Elenco: Aaron Eckhart, Ramon Rodriguez, Ne-Yo, Bridget Moynahan, Michael Peña, Michelle Rodriguez



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Comentários


Concordo que o filme é bem feito, mas acho que valoriza muito o visual e a história fica meio bamba. Prefiro quando os dois estão unidos.

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Cristiano, eu também gosto do Aaron Eckhart.

Amanda, eu também prefiro quando história e visual se unem!

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Não só discordo veementemente de sua última frase, como a considero errada. De todos apreciadores da boa ficção científica com ação que conheço e cujos textos leio, não encontrei qualquer menção a “bom entretenimento” ou “inteligência” ou “entregar o que o público quer ver”. O comum é ver justamente o contrário. Sequências evasivas e cheias de cortes, em que nada se distingue (para onde vão, o que estão fazendo, onde estão), e uma história rasíssima com a qual é preciso muita vontade para se deixar envolver, isso é esse filme. Copia e leva aos piores níveis técnicas que funcionaram em outras obras infinitamente superiores do gênero, como, para citar o mais recente, DISTRITO 9. BATALHA DE LOS ANGELES, um desastre.

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Parece que Jonathan Liebesman assistiu Distrito 9,Independence Day e Guerra ao Terror e misturou tudo em um só filme.Concordo contigo que o filme é uma repetição e é puro entretenimento.Distrito 9 era uma ficção cientifica com metaforas e com pano de fundo politico.Bjs.

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Não tenho nenhum interesse neste. Tem cara de filme megalomaniaco, feito só pra ganhar dinheiro as custas de muito barulho e efeitos aos montes.

http://cinelupinha.blogspot.com/

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Mateus, eu disse que o roteiro era inteligente?? Não. O que ele não é. Mas, que é um bom entretenimento, é sim. E isso eu não vou negar.

Paulo Ricardo, exatamente. Dois filmes bem diferentes. Por isso, nem dá para comparar. Beijos!

Rafael, o que ele é de verdade.

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Não, você não disse que o roteiro era inteligente, nem eu disse isso. Falei em “inteligência” do filme, e disso se pressupõe saber entregar uma obra que se sustente em sua duração, que seja interessante e que entretenha o público. E você disse que ele é o que o espectador quer ver (o que confirmaria essa suposta inteligência da obra), o que não é verdade, já que esse filme foi mais detestado do que apreciado.

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Não tenho muito interesse neste filme, apenas no Aaron. Ainda estou pensando se vou assistir.

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Otavio, eu sei disso! 🙂 Beijos!

Carissa, eu assisti única e exclusivamente por causa dele.

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