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Hop – Rebeldes sem Páscoa

publicado em:20/05/11 10:26 PM por: Kamila Azevedo Cinema

Quando ouvi falar, pela primeira vez, em “Hop – Rebeldes sem Páscoa”, filme do diretor Tim Hill, pensei que se tratava de uma animação. Quase acertei, uma vez que a obra faz uma mistura de animação com live action, bem ao estilo “Alvin e os Esquilos” (“Hop” também faz o uso da música como forma de complemento da storyline), longa que, aliás, também foi dirigido por Hill. O curioso no roteiro escrito por Cinco Paul, Ken Daurio e Brian Lynch é que a estrutura narrativa do filme é altamente infantil, mas com um conflito central que é típico de gente grande.

Os dois personagens principais de “Hop – Rebeldes sem Páscoa”, apesar de, aparentemente, não possuírem a mesma idade e serem de duas espécies diferentes, compartilham uma característica em comum: tanto Fred O’Hare (James Marsden) quanto E.B. Júnior (dublado por Russell Brand) não sabem os rumos que darão às suas vidas e, por causa disso, sofrem uma enorme pressão familiar. Enquanto Fred é sempre alfinetado pelo pai (Gary Cole), que cobra do filho uma atitude adulta; E.B. é obrigado a seguir o negócio familiar do pai (dublado por Hugh Laurie), mesmo quando ele sente uma vocação maior pela carreira artística.

Portanto, “Hop – Rebeldes sem Páscoa” é uma obra que fala sobre o encontro desses dois personagens e, na medida em que eles vão se conhecendo melhor e abraçando as diferenças um do outro, eles vão aprender o caminho que gostariam de seguir. Tal mensagem nos é passada de uma forma um tanto leve e divertida. Neste sentido, ajuda muito o fato do diretor, acertadamente, se apoiar no carisma de James Marsden, um ator pelo qual é impossível não sentir empatia. E, se você está surpreso por vê-lo numa obra desse tipo, uma vez que a carreira dele parecia tão promissora, especialmente após a participação dele em obras como “Superman – O Retorno”, “Hairspray – Em Busca da Fama”, “Vestida Para Casar” e “Encantada”, não fique triste por ele, porque aqui ele atua numa posição de protagonismo que ele merecia há muito tempo – pena que seja num filme que não vai causar repercussão nenhuma à sua carreira.

Cotação: 4,0

Hop – Rebeldes sem Páscoa (Hop, 2011)
Direção: Tim Hill
Roteiro: Cinco Paul, Ken Daurio e Brian Lynch (com base na história de Cinco Paul e Ken Dario)
Elenco: James Marsden, Russell Brand, Kaley Cuoco, Hank Azaria, Gary Cole, Elizabeth Perkins, Hugh Laurie, David Hasselhoff, Chelsea Handler



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Comentários


Olha Kamila, esse filme pra mim tem cara de bomba com “B” maiúsculo. Então, passso bem longe deste filme. Ainda mais se tratando de um animal falante, algo que odeio… Enfim.

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Engraçadinho, pero no mucho! Mas as crianças que tavam na sala comigo adoraram! O filme pareceu uma obra-prima pra elas, mérito pro filme. Azar o meu que sobrou pouquíssima coisa pra mim.

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Raspante, olha, o pior é que não é uma BOMBA tão grande assim, não! rsrsrs

Victor, pois é. As crianças da minha sessão também adoraram!

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É, eu achei engraçadinho até certo ponto, hehe, tem umas poucas boas piadas, quando entra aquela mesmice do vilão armando seu plano fica chato demais.

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Não conhecia o filme, Kamila. Mas, mesmo se conhecesse provavelmente não me causaria interessei. Apesar dos poréns no texto em relação ao que o filme é, ainda assim prefiro deixar para o acaso resolver. rs!

Beijos!

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Se não fosse infantil … não teria graça …

Mas é infantil ou infantiloide?

Medo, espero o dvd chegar e talvez fazer um comentário breve … acreditas que nem escrevi sobre Marmaduke?

Beijos.

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Amanda, exatamente. Concordo contigo!

Alyson, pois é. Deixa o acaso resolver por ti! rsrsrs Beijos!

João, é infantil, não é infantilóide, nem forçado. E é melhor que “Marmaduke”. rsrsrss Beijos!

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O coelhinho até tem carisma no trailer. E adoro Marsden, ele merece realmente um papel de protagonista e o filme não vai lhe dá nenhuma repercussão mesmo. Pelo que tenho lido o filme pelo menos está comprindo seu papel, que é entreter a garotada. Bjos.

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Fael, eu nem assisti ao trailer desse filme antes de conferi-lo. Também gosto do Marsden e acho que ele merece essa posição de protagonismo. Beijos!

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