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O Fim de E.R.

publicado em:2/04/09 10:59 PM por: Kamila Azevedo TV

Quando estreou, na rede NBC, no dia 19 de Setembro de 1994, o seriado “E.R.” fez parte de uma nova onda, a qual começava a criar um consenso de que, na telinha, estávamos começando a ver muita coisa que era tão ou, em alguns casos, melhor do que grande parte do que vinha sendo produzido pela grande indústria cinematográfica. Nesse sentido, o programa criado por Michael Crichton (que faleceu em Novembro de 2008) saiu rapidamente do estigma de “mais um programa sobre médicos” e passou a ser referência no que diz respeito aos programas desse gênero, através do uso constante da steadycam (um tipo de câmera que permite movimentos suaves ao registrar imagens que não estão estáticas) e de uma linguagem ágil e que nunca deixava a plateia confusa em meio a tantos termos médicos.

 

Ao todo foram 15 temporadas, 309 episódios, 123 indicações ao Primetime Emmy Awards (nenhum outro show conseguiu alcançar este mesmo número na história do prêmio), 22 estatuetas conquistadas e participações especiais do porte de Lucy Liu, Kirsten Dunst, Omar Epps, Mariska Hargitay, Rebecca De Mornay, Shia LaBeauf, Dakota Fanning, Julie Delpy, Zac Efron, Thandie Newton, Danny Glover, Cynthia Nixon, Steve Buscemi, Sally Field, Ray Liotta, Ewan McGregor, Alan Alda, James Cromwell, Don Cheadle, Stanley Tucci, Forest Whitaker, James Woods, dentre tantos outros. Além de ter revelado ao mundo um certo alguém chamado George Clooney. É esta história vitoriosa que chega ao fim na noite desta quinta-feira, quando vai ao ar, nos Estados Unidos, aquele que é o último episódio de “E.R.” – para tanto, a NBC preparou uma programação especial que colocará o programa ocupando quase todo o seu primetime, das 20hs. até às 23hs.

 

Fazendo um balanço dos 15 anos de programa, está claro para os fãs que o seriado acumulou mais bons que maus momentos. Ficam na lembrança as glórias das 3 primeiras temporadas, que foram sensacionais; os anos incríveis de Lydia Woodward e John Wells como produtores executivos; a saudade que muitos personagens deixaram (sim, estamos falando do Dr. Mark Greene e da Dra. Lucy Knight). Mas, também fica marcado aquela decadência que a série viveu sob o comando de Jack Orman, quando muitos dos atores do elenco original foram deixando “E.R.” e personagens que antes eram queridos, como o Dr. John Carter (vivido por Noah Wyle), foram se tornando seres chatíssimos.

 

No entanto, há que se ter motivo de orgulho da série, que soube se reerguer, especialmente na 14ª temporada, quando “E.R.” retornou àqueles bons tempos, em que nos emocionava, nos fazia rir, nos deixava interessados em seguir o cotidiano dos médicos, enfermeiras e internos do County General Hospital de Chicago. A 15ª – e última temporada – conseguiu a proeza de trazer de volta a maioria dos atores do elenco original (e participações como a de Susan Sarandon), porém ainda tem que estrear no Brasil (a Warner promete para o mês de Julho), aonde vai chegar com o respaldo de excelentes críticas. Por isso, muita gente espera que o programa volte a chamar a atenção do Emmy, especialmente no que diz respeito à atuação de Angela Bassett, que tem arrancado elogios da crítica especializada.

 

Para marcar esta data mais do que especial, em que se dá adeus a um dos programas que revolucionou a televisão, listo os três momentos que mais me emocionaram nos 15 anos de programa (e coloco aqui um aviso de atenção para os spoilers àqueles que ainda pretendem assistir “E.R.”):

 



Jornalista e Publicitária


Comentários


Acompanhei a série apenas no início, mas não tive pique para seguir.
Para quem gosta de dramas médicos a série é ótima.

Até.

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Nossa, “Plantão Médico” era um seriado que via bastante quando era bem novo, talvez com uns seis ou sete anos (era viciado em “Blosson” e “Friends” e sempre pegava carona com o programa). E os números, sejam de participações ilustres ou de episódios, são arrasadores. Mas não sei se teria interesse em acompanhar novamente tudo desde o início até o seu desfecho que se deu recentemente.

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Confesso que nunca vi nenhum episódio da série, talvez porque não me interessasse muito por programas desse tipo quando ocorreu sua estréia na tv aberta – que, lembro eu, sempre deu muita audiência. Mesmo assim, reconheço a importância do programa especialmente no sentido de inspirar muitas outras séries com temática semelhante. Aposto que deixará saudade nos fãs!

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trend watch : O Fim de E.R. « Cinéfila por Natureza…

…Nesse sentido, o programa criado por Michael Crichton (que faleceu em Novembro de 2008) saiu rapidamente do estigma de “mais um programa sobre médi……

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Sempre tive um enorme, interesse por este – essa semana, me passou pela cabeça de começar a ver, até baixei o primeiro episodio, só que ainda não vi !

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Nunca assisti, mas reconheço a importancia. Influenciou muitas outras séries de sucesso.

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Hugo, tenho orgulho de dizer que acompanhei todas as 15 temporadas desse programa! A série é boa para quem gosta de programas de alta qualidade. Até.

Alex, eu comecei a assistir ao programa quando ele passava na Globo e continuei acompanhando depois que compramos TV por assinatura aqui em casa. E faço coleção dos DVDs com as temporadas. Ou seja, sou fã total do programa. 🙂

Vinícius, que bom que reconheces a importância desse programa, que mudou mesmo a história da televisão nos EUA.

Cleber, eu acho que, se você começar a ver do início, irá adorar o programa. E recomendo que faça isso: comece da primeira temporada e vá até a última, sem querer pular etapas.

Luís, para você, valem as palavras que ofereci ao Vinícius.

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Eu adorava E.R. com a geração clássica. Quando saiu o último integrante do elenco original, eu deixei de ver também…

Bjs!

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É o fecho de um ciclo. Confesso que a partir da saída de George Clooney poucos episódios vi. Até aí vi as várias temporadas. Marcante e electrizante qb.

Beijinho.

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Acredita que nunca vi nenhum episódio? Shame on me! rs Mas também na época q a serie estreou eu nem era assim ligado em seriados, qnd eu comecei a me interessar a serie já devia ta na sua nona temporada, era muita coisa para assistir, dae nem comecei. mas é como o Vinicius disso, não dá para negar a influencia positiva em seriados mais recentes.

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Renan, obrigada pela visita, pelo comentário e por favoritar o blog. Abraços!

Otavio, eu não consegui deixar de assistir ao programa, mesmo após a saída do elenco original. Beijos!

Red Dust, com certeza é o fechamento de um ciclo. Beijinho!

Marcel, não acredito que você nunca viu nenhum episódio de “E.R.”!!!!

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meu, eu amo E.R.!
nao sabia que acabaria na 15! to beeeem triste!
eu to baixando pela internet a 15, mas ainda nao tive tempo de comecar a assistir… q pena!

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