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Star Trek

publicado em:21/05/09 1:58 AM por: Kamila Azevedo Cinema

O diretor Christopher Nolan provou com “Batman Begins” que se pode reiniciar do zero uma franquia que já é considerada bem-sucedida, tendo como base principal o respeito ao material no qual ela foi baseada. Apesar das últimas obras inspiradas nas aventuras da série “Jornada nas Estrelas”, a qual foi criada por Gene Roddenberry na década de 60, terem sido fracassos de bilheteria, a Paramount Pictures apostou na força dos personagens e da história e jogou suas fichas nas mãos do diretor e produtor J.J. Abrams, que causa barulho com os seriados que cria para a TV (como “Lost”, “Fringe” e “Alias”) e que ficou responsável pela recriação deste universo para ser apresentado na grande tela. 

Para tanto, Abrams reuniu, em torno de si, uma equipe na qual ele confia piamente: os roteiristas Alex Kurtzman e Roberto Orci, os produtores Bryan Burk e Damon Lindelof, o compositor Michael Giacchino, o diretor de fotografia Daniel Mindel, as editoras Maryann Brandon e Mary Jo Markey, as diretoras de elenco April Webster e Alyssa Weisberg e o diretor de arte Scott Chambliss. Com eles, o diretor/produtor já começou sua jornada com o pé direito. E ele acertaria ainda mais ao oferecer uma solução narrativa que, além de plausível, não desmente aquilo que foi visto nas seis séries de TV, nos 10 filmes e nas centenas de livros que foram produzidos tendo como base o material de “Star Trek”. 

No filme, Spock (Leonard Nimoy, em uma participação especial) volta no tempo (e passa, assim, a ter o corpo de Zachary Quinto, ator da série “Heroes”) com o objetivo de tentar mudar a história e atrapalhar os planos do General Nero (um irreconhecível Eric Bana), que quer destruir todos os planetas que são aliados da Federação. Neste sentido, a missão de Spock acabará revelando, não só o seu caráter, como aquilo que fundamenta a personalidade da futura tripulação da lendária nave USS Enterprise – a qual é formada pelo Capitão James T. Kirk (Chris Pine) e por Dr. Leonard McCoy (Karl Urban), Nyota Uhura (Zoe Saldana), Scotty (Simon Pegg), Hikaru Sulu (John Cho) e Pavel Chekhov (Anton Yelchin). 

Em entrevista à edição de Abril da revista SET, o diretor J.J. Abrams afirmou que seu principal objetivo era fazer de “Star Trek” um filme apreciado por fãs e por aqueles que estariam entrando em contato com o material pela primeira vez. A blogueira que vos fala se enquadra no segundo time e ficou extremamente satisfeita com o que viu. O filme excede as expectativas e chama a atenção, não só por ter uma história interessante, como por ter uma execução perfeita e um elenco no topo de sua forma. A única ressalva que faço é em relação ao roteiro, que não conseguiu me fazer perceber o que de especial tem, em “Star Trek”, para ser uma obra com fãs tão aficcionados. Ou seja, o filme de J.J. Abrams falhou no sentido de me fazer ficar interessada em conferir os outros trabalhos idealizados em cima da obra de Gene Roddenberry. 

Cotação: 9,0 

Star Trek (Star Trek, 2009)
Diretor:
J.J. Abrams
Roteiro: Alex Kurtzman e Roberto Orci (com base na série criada por Gene Roddenberry)
Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Leonard Nimoy, Eric Bana, Bruce Greenwood, Karl Urban, Zoe Saldana, Simon Pegg, John Cho, Anton Yelchin, Ben Cross, Winona Ryder



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Comentários


de certa forma, agradeço aos céus por você não ter saído do cinema como uma trekker XD

devo assistir este filme amanhã, mesmo com esta gripe lascada

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Eu também estou no time de quem tem o primeiro contato com a série através desse filme. E vc me encontra tb no time dos que adorou o filme. rs Eu nunca fui muito ligado em nada desse gênero de ficção científica, Star Wars, vc pode não acreditar mas nunca vi nenhum todo, até tentei, mas não consegui.. JJ tb nao conseguiu despertar minha curiosidade para o resto da historia, mas conseguiu me deslumbrar nos 127 minutos do filme, o que se tratando de Marcel e filmes de ficção científica já é muita coisa. kkkkkk

E concordo e muito com “um irreconhecível Eric Bana”, tenho que comentar que eu só soube que era ele quando cheguei em casa e chequei o imdb! kkkkkkkkkkk ta realmente irreconhecivel!

bjs

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Eu amei este filme. Gostei demais. Bem dirigido, roteiro esperto, elenco ótimo e visual formidável. Tudo funciona. Eu tentei conferir todos os 10 filmes antes dele, mas vi apenas 2. E, quanto ao seu último comentário, os fãs são afficionados porque os personagens se tornaram ícones tão fortes ao longo de tantos filmes da série. O primeiro filme da série é bem morno e não desperta muito interesse. Mas o segundo já pega os personagens, centraliza neles e molda uma história bem forte. Para mim, “Star Trek” de J.J. Abrams é um ode à essa afeição pelos personagens.

Nota 8.5

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Thyago, por quê????

Marcel, eu me toquei de que era o Eric Bana no meio do filme, porque me lembrei de que ele estava nele! rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsr Eu também não sou a maior fã de ficção científica, mas este filme me conquistou. 🙂 Beijos!

Wally, eu acho que o filme funciona mais como uma ode ao que os personagens são!

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Com ótimos diálogos, STAR TREK prima mais uma vez pelo show de efeitos especiais e garante um ótimo entretenimento. Coisa rara em filmes de ficção científica atuais. Apesar de ser um remake, o longa mantém a qualidade da franquia. O roteiro tem algumas baixas, mas no geral é muito bom. A produção dá um show. A direção também. Uma ótima pedida para os fãs da franquia e para aqueles que curtem uma ficção científica bem feita.

SORO: roteiro; efeitos visuais; sonoplastia; direção;

VENENO: erros de continuidade.

NOTA (0 a 5): 4
****

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Não gosto de ficção científica. Viagens no tempo só se for em comédias. Mas Star Trek é bom passatempo. O elenco não nega fogo – todos são bons – e o bom humor do roteiro ajuda. Infelizmente por contar com muitos personagens nem todos foram desenvolvidos a contento (ex: da onde saiu o amor entre Spock e Uhura?) ou tenham muito tempo de tela (caso de Scotty). Mas nada que atrapalhe sua diversão.

Acho que o que fez a franquia Jornada nas Estrelas ter tantos aficcionados foram o carisma do elenco original, e o fato de todos serem nerds…rs! E sinceramente não acho que o objetivo de J.J. Abrams fosse nos levar a conhecer o obra original, e sim o contrário, nos levar a se interessar por esta nova que está surgindo. E isso ele conseguiu. Que venham novos Star Trek’s. Abs!

Nota: 3,5/5

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Grande nota… parei de ler o texto na metade. Mas acho que já peguei uma spoiler. Rsrs!

Abs!

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Anderson, não chamaria este filme de remake, uma vez que toda uma reimaginação foi feita para recriar a série no cinema.

Alex Sandro, muito do que você falou em seu comentário tem fundamento. J.J., provavelmente, queria criar novos fãs, interessados nessa nova saga – e isso ele realmente conseguiu. Abraços!

Ramon, ah, me desculpa!!!! 🙂 Abraços!

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nossa, eu não conhecia esse blog, muito legal!
já vi várias críticas de filmes que já assisti, e leio os comentários, vários pontos de vista, é tão bom!
parabéns pelo blog!

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Esse é outro que estou com muita ansiedade para ver, até porque todos falaram muito bem a seu respeito. Desse final de semana não passa…

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Olá, Kamila! Tudo bem?

Estava planejando para ver este filme nesta semana, mas infelizmente com a diminuição de horários do cinema e a temporada de trabalhos escolares me impediram de vê-lo. Mas tentarei vê-lo o mais breve possível. Tenho muitas curiosidades de vê-lo.

Beijos! 😉

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Vinícius, vou esperar para ler sua opinião sobre o filme.

Mayara, tudo bem, obrigada. E com você? Se conseguir assistir ao filme, espero que goste. Beijos!

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Bom, já que você fez a pergunta: o interessante mesmo no Star Trek é acompanhar. Acompanho desde pequeno com o meu pai, que é fã de carterinha. O ‘gostar de star trek’ se desenvolveu assistindo à série e acompanhando, semana a semana, as viagens da enterprise, “corajosamente indo aonde ninguém chegou antes”.

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[…] A franquia Star Wars tem uma trajetória deveras interessante. Devido ao sucesso de seus três filmes originais, ela acabou ocasionando o nascimento de uma segunda trilogia cujo objetivo maior era desvendar o pano de fundo por trás de Anakin Skywalker para podermos compreender como ele foi suscetível à transformação em Darth Vader. Essa terceira trilogia que se inicia com O Despertar da Força reverencia o passado, de forma a construir um novo futuro, com novos personagens, mas com os elementos clássicos de sempre, principalmente a presença constante do embate interno entre o bem e o mal que existe em cada um de nós. Sem dúvida, trata-se de um trabalho brilhante de J.J. Abrams, que já havia feito algo parecido na recriação de outra franquia amada pelos seus aficionados: Star Trek. […]

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