O Fim da Escuridão
A trama de “O Fim da Escuridão”, a qual foi escrita por William Monahan e Andrew Bowell, é das mais batidas. Mel Gibson volta para a frente das câmeras depois de uma ausência de seis anos para interpretar um policial de Boston cuja única e querida filha (Bojana Novakovic, que se parece muito fisicamente com Carey Mulligan) é brutalmente assassinada. Pensando que, na realidade, ele era o alvo do crime, Thomas Craven começa a investigar as circunstâncias que levaram ao ocorrido.
A partir deste momento já fica na mente da gente alguns furos enormes do roteiro. Os que mais me incomodaram: mesmo sem querer, numa situação como a que Thomas passou, ele deveria tirar uma licença forçada do serviço, entregar seu distintivo e, principalmente, seu porte de armas – não que isso fosse impedi-lo de fazer aquilo que ele tinha que fazer; além disso, a polícia NUNCA deveria somente trabalhar com uma linha de investigação para o assassinato (nesse caso, o alvo ter sido Thomas, ao invés da filha) – a vida de Emma também deveria ser investigada, até porque ela poderia estar envolvida em alguma bela encrenca.
Ainda falando do roteiro de “O Fim da Escuridão”: a investigação de Thomas segue o curso do que é visto em outros filmes recentes do gênero de suspense. Saem os atos de violência fortuitos e entram as conspirações envolvendo grandes corporações e autoridades federais, as quais escondem podres que, se fossem descobertos, ocasionariam escândalos que, neste caso em particular, poderiam ganhar contornos mundiais.
Apesar desses problemas no roteiro, “O Fim da Escuridão” acaba sendo uma experiência cinematográfica assistível por causa da volta de Mel Gibson em um papel que lhe cabe muito bem e, principalmente, porque o diretor Martin Campbell (responsável pela revitalização de James Bond em “007 – Cassino Royale”) sabe conduzir uma trama como essa – preste atenção a algumas cenas surpreendentes, como o atropelamento da amiga de Emma, que é um daqueles momentos em que você, literalmente, pula da cadeira.
Cotação: 6,0
O Fim da Escuridão (The Edge of Darkness, 2010)
Diretor: Martin Campbell
Roteiro: William Monahan e Andrew Bowell (com base na série de Troy Kennedy-Martin)
Elenco: Mel Gibson, Ray Winstone, Danny Huston, Bojana Novakovic, Shawn Roberts, Denis O’Hare
Eu achei furo ele ter bebido o leite. Não mostrou oq aconteceu com o kra que estava envolvido no projeto junto com a filha dele. Cma quele acra atropelou a ulher em tal velocidade, sendo q ele so pode ter acelerado ao ver ela saindo do carro e p/ isso tinha q ter certa distância?
O filme tem vários furos mesmo, e q n precisava ter, podia haver outras explicações, sem forçar a barra.
Mandy, isso é verdade. São vários furos. Bem lembrado!
Também acho que o filme só vale para vê Gibson em um papel que lhe caiu muito bem. Mas acho que tem muitos furos no roteiro e isso termina sendo pior até que ‘Busca Implacável’ (com Liam) que tem uma temática BEM parecida.
Oi Kamila, este roteiro de O Fim da Escuridão foi minha maior decepção com o filme. Achei arrastadíssimo e forçado demais dentro do escopo ordinário da película e lamentei porque penso que Mel Gibson merecia um roteiro melhor mesmo que ele se adeque a estes papéis estereotipados de ação policial.
Para mim, o pior furo deste roteiro é o fato de terem isolado qualquer ação “prática” da polícia, sem ano menos se preocupar em criar um sinergia entre a investigação “individual” de Thomas com a investigação “institucional” da polícia. A polícia é inútil neste filme e não achei um suspense realmente tenso. Algo não evoluiu mesmo!
abs!
Pois é, acho que vou relevar um pouco esses furos do roteiro e vou aproveitar a presença do Mel Gibson.
Abs!
Luís, “Busca Implacável” é MUITO mais divertido que esse filme aí!
Madame Lumière, exatamente. O roteiro é uma verdadeira decepção. Eu também senti falta disso que você falou. A polícia não trabalha junto com ele em NENHUM momento… Abraços!
Bruno K., só assim mesmo para aproveitar esse filme. Abraços!
Eu diria que tem até mesmo um outro erro, mas aí é mais mimimi meu: o tiro de escopeta foi distante o suficiente para ferir os dois, mesmo porque um estava muito junto do outro.
E o erro dele estar ainda na ativa durante as investigações é gritante e o modo que foi justificado foi um tapa mesmo.
Mas de resto, é um filme bem divertido. Dá uns sustos bem safados, mas me divertiu, apesar de que o final começou a ficar previsivel no momento que é revelado que ele tb foi contaminado.
Não espero muito, mas gosto do Gibson nesse tipo de papel. Se eu me divertir, já é a conta…a análise fria eu deixo pra quando a luz acender…
O filme, apesar de pequenos furos que poderiam ter sido evitados, é muito bom. Prende a nossa atenção do princípio ao fim e não tem como a getne não sentir empatia por Thomas, personagem de Gibson, que em muitos momentos nos faz sentir sua dor de pai. Isso só demonsta o excelente ator que Mel Gibson é. E vamos e venhamos, nem a idade lhe diminui o carisma, o charme, a beleza, e, principalmente, o talento e a vitalidade.
Acho que Mel Gibson, mesmo de bengala, ainda conseguirá nos emocionar pela profundidade de emoção que passa com o olhar, e seu inabalável carisma.
Thyago, a única cena que me fez pular da cadeira foi a da morte da amiga da filha dele. Ali, eu fui totalmente surpreendida.
Fabio, eu também gosto do Gibson nesse tipo de papel, mas esse filme é um equívoco.
Lilian, sim, a obra prende a atenção, a gente sente empatia com o Thomas, mas não dá para ignorar os erros do roteiro.
Justamente, Kamila. Minha curiosidade por este filme é pequena, pois já esperava uma trama repetitiva. Porém, Gibson só faz filmes assim, e no fim das contas acabamos saindo satisfeitos – já que longas do gênero são indispensáveis de quando em quando. Com certeza vou conferir.
Beijos!
Evito ver esses filmes que usam e abusam de fórmulas batidas. Acho que Mel Gibson já que deu o que tinha que dar. Será que ele ainda nos surpreende???
Achei que esse filme tinha tudo para dar certo Kamila, obviamente que eu não iria conferir isso, mas pelo que li os principais pontos, bons roteiristas, boa direção de ação e Mel Gibson, são os principais defeitos.
Weiner, confira e, depois, diga o que achou. Beijos!
Mattheus, acho que ele ainda tem o poder de nos surpreender, mas somente como diretor.
Cassiano, acabam sendo defeitos mesmo….
Vou ver amanhã! Belo texto!
Ei, vc viu GUERRA AO TERROR!!!! Espero a crítica!
Bjs!
Olha Kamila não acho que esses aspectos que vc citou resultem em problema. Ora, o fato da polícia seguir apenas uma linha de investigação não acarreta em um furo de roteiro; é um problema da polícia. Como tb não vejo como furo o fato dele ter continuado trabalhando depois do ocorrido( algo que é até justificado naquela conversa com o chefe de polícia, embora eu ache que fosse desnecessário).
Acho que mesmo se consideradas como furos, não problemas narrativos, são perdoáveis dentro da proposta do filme. Por exemplo, a Mandy aqui em cima argumentou sobre o leite e o caso do envenenamento. Ora é deduzível que ele não bebeu o leite, mas ele era vítima de perseguição e vigilÂncia constante, estava extenuado, óbvio, que eventualmente seria envenenado de alguma maneira. Não teria como resistir. Assim como, apesar de não ficar clara qual doença, percebe-se que todo o existencialismo do personagem de Ray Wisntone advém de sua morte próxima.De estar desenganado. Acho que o filme têm furos sim. Não vou relatá-los aqui, pq penso que desviaria o foco de meu argumento, mas eles não comprometem a experiência de se assistir o filme. Acho que esses “furos” aventados aqui não se caracterizam como tal. Agora, para citar a Mandy novamente, concordo quanto a velocidade do carro no atropelamento. Mas isso não é furo de roteiro, é de continuidade ou até mesmo de direção. Embora, alguns engenheiros automotivos de empresas como toyota e ferrari possam argumentar de que é possível alcançar 100 km por hora em 5 segundos.rsrs
Bjs
Po quero ver o Mel em ação de novo, não sei se será tão bom quanto, mas queria matar a saudade dos tempos de Máquina Mortifera rsss
Otavio, obrigada! A crítica de “Guerra ao Terror” sai em breve! Beijos!
Reinaldo, mas eu disse que eles não comprometem a experiência de assistir ao filme. O filme é assistível, tem qualidades (que eu citei), mas não posso ignorar os furos do roteiro porque eles me incomodaram profundamente. Beijos!
Ygor, então mate as saudades! rsrsrrs
Pelo jeito esse “retorno” do Mel Gibson não foi das melhores, né? Mesmo assim pretendo ver quando sair em DVD…
Vinícius, DVD! Perfeito! 🙂
Estou curiosa só para ver a volta de Mel Gibson. Também deixarei para DVD para meu pai assistir por que, além de ele gostar muito de filmes do gênero, ele é muito bom para achar furos… rsrsrsrsrs
Beijos! 😉
Mayara, meu pai também adora esse tipo de filmes. Até recomendei para ele. Beijos!
Até que estou curioso, mas não espero muita coisa dele. A ansiedade talvez ficaria por conta dos nomes envolvidos. Campbell, Monahan e Gibson, que gosto bastante.
O filme podia ter sido bem melhor. Esses kra n tem nd p/ fazer a n ser pensar na merda do roteiro e msm asism conseguem furar coisas tão bestas! Digaí!
Pouxa, n beber refri ainda n consigo… 1 fds ou outro, sempre rola 1 pouco =D
Wally, os nomes envolvidos realmente são muito bons.
Mandy, eu estou me mantendo firme e forte há dois meses sem qualquer tipo de refrigerante. Até minha amada coca-cola!
[…] Theo poderia soar como uma personagem de tipo parecido com o que Mel Gibson interpretou em “O Fim da Escuridão”, filme dirigido por Martin Campbell. Porém, a única coisa que esse longa tem em comum com “A […]