MEME – Charles Bronson e os Domingos Maiores
O colega Leandro, do blog Chá de Beterraba, nos passou um MEME dos mais interessantes e que nos pede para indicarmos algum ator, diretor ou filme que tenha nos iniciado a paixão pelo cinema. No meu caso, a escolha pode até ser bem peculiar, mas existe um “culpado” por trás de tudo isso: meu pai!
Ele nunca foi um cinéfilo inveterado. Ele gosta de assistir filmes, mas o estilo de obra que ele aprecia é muito bem definido: o negócio dele são aqueles filmes de ação bem barulhentos ou aqueles filmes policiais com teor clássico, com discussões éticas e de valores. Talvez, por isso, o ator favorito dele é Charles Bronson, “o homem de poucas palavras e muita ação”.
Como sempre fui muito grudada com meu pai, então era natural que também me aproximasse das coisas que ele gostava. Um dos meus programas favoritos era assistir, ao lado dele, todos os domingos, ao programa “Domingo Maior” (que, até hoje, passa na Rede Globo). Naquela época, meados dos anos 80/início dos anos 90, os filmes predominantes eram aqueles estrelados por Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone, Jean Claude Van Damme, Dolph Lundgren, Chuck Norris e, claro, Charles Bronson.
Assistimos juntos a muitos filmes estrelados por Charles Bronson, mas aqueles que marcaram mesmo e que iniciaram todo o meu amor pelo cinema foram os da série “Desejo de Matar”. Nele, Bronson interpretava Paul Kersey, um homem que se transforma num vigilante das ruas, aplicando o conceito de justiça com as próprias mãos, após ver a sua esposa ser assassinada e sua filha ser vítima de violência sexual por parte de um ladrão. Os filmes da série fizeram um verdadeiro sucesso em sua época e invadiram o imaginário dos amantes do cinema policial por quase 20 anos – período em que os cinco filmes da série foram produzidos.
Para analisar o impacto que Paul Kersey teve em gente como eu (mesmo em tenra idade), é importante perceber que ele foi um dos primeiros justiceiros do cinema em um filme passado numa atmosfera urbana. A imagem de alguém se posicionando diretamente contra a violência do dia a dia é apelativa, atemporal e universal – basta ver o que a figura de um Capitão Nascimento fez, recentemente, depois da estreia do fenômeno “Tropa de Elite”. Assistir a um filme da série “Desejo de Matar” é uma experiência magnética, que estimula o debate e que nos faz refletir. Quer coisa mais cinema do que isso? Afinal, é para fins como este que a sétima arte também existe.
Queremos, agora, repassar este MEME e conhecer um pouco da história cinematográfica de outros dois colegas da blogosfera cinéfila: Otavio Almeida, do Hollywoodiano e Cassiano Sairaf, do Museu do Cinema.
Também tenho um pai semelhante ao seu, sempre gostando de ação, barulho e perseguições (e se tiver o Steven Seagal melhor ainda). Nunca dispensamos uma boa tela quente ou mesmo domingo maior, como você disse. Não me lembro muito dos filmes de Bronson, mas tenho certeza que provavelmente já vi bastantes com a sempre boa companhia do meu pai.
Luís, Steven Seagal, bem lembrado! Assisti a muitos filmes dele com meu pai. O curioso é que a gente mantém a tradição até hoje. Filmes policiais e de ação, a minha companhia oficial é ele. Nossa próxima parada no cinema será para assistir “Os Mercenários”, com esses astros clássicos de cinema de ação dos anos 80! rsrsrsrs
Ok, Kamila! Que honra! Farei o post ainda nesta semana.
E sensacional tua história! Emocionante demais…
Bjs!
Otavio, obrigada! E que bom que gostou da indicação. Vou ficar no aguardo da sua história. Beijos!
Adorei seu texto.E Charles Bronson foi o tira mais charmoso do cinema,gostava dos filmes dele,ele se parece com meu pai um pouco huahuauha.Com aquele cabelo grisalho e o seu bigodinho Bronson virou cult para muitos cinéfilos(inclusive eu),bj 😉
Nunca vi nenhum filme do Bronson, mas me identifiquei MUITO com o texto, pois eu via bastante filmes com meu pai. Ele era..alias, é ainda…fã do Van Dame..do Arnold Schwarzenegger (Predador…Exterminador do Futuro e Vingador do Futuro resumem muito dessa época, rs)…viamos muuito esses tipos de filmes…
Bons tempos…mas, meu fascinio mais emocional, veio pelo lado materno…minha mãe, obviamente, já preferia outras abordagens…e eu ia junto também…
Enfim, ia garimpando dali e acolá…rs
Beijo!
Nunca fui de ver os filmes do Charles Bronson, mas gosto muito de “Desejo de Matar” e achei sua história bem interessante, hehehe.
Paulo Ricardo, Charles Bronson faz parte da minha vida. Ele era charmoso demais, concordo! Beijo!
Cristiano, meu pai também adora Van Damme, Schwarzenegger, Stallone, adora qualquer filme de ação e aventura. Com o tempo, eu ampliei meu gosto, mas ele continua no dele. 🙂 Beijo!
Vinícius, obrigada!
Nossa Ka, muito legal esse post. Primeiro pq vc nos abre um pouco mais de sua intimidade com o cinema (tb assistia os filmes da série Desejo de matar com o meu pai). Segundo pq vc contextualiza muito bem a razão social do sucesso de uma figura como Charles Bronson e do apelo de seus filmes.
Parabéns!
beijos
Graças a papai que cresci vendo Domingo Maior … hoje tá um liiixo … passar piratas do caribe é chute nos baagos …
Porém sempre os nossos pais ajudam a mostrar um belo caminho que é o cinema … e o resto, fala por si só, em nossas atitudes e maneiras de ver o mundo.
Vlw Kamila pela lembrança e indicação. Deixa acabar com a revisita a Antonioni q vou bolar e puxar a mémoria para algo.
Qto ao Charles Bronson, ele é clássico! Mas o “domingo maior” continua passando o mesmo estilo de filme, não?
Reinaldo, obrigada! Beijos!
João Paulo, “Domingo Maior” era bom na minha época de infância. A gente sabia de cor a sequência dos filmes que passavam e não nos cansávamos de assistir ao programa.
Cassiano, de nada! Não! O “Domingo Maior” faz tempo que não passa esses clássicos dos anos 70/80!
oii
qnt tempo emm
hehe
charles brownson eh o cara
passa la dpois
bjaoooo
Meu pai para nos filmes de ação barulhento, mas ninguem na minha familia é apegado a filmes, ainda mais comparada a mim. Minha mãe ainda questiona: “Não sei para quem puxou para gostar tanto assim de filmes” . Ainda estou só nesse meu Hobby!
Beijos!
Kamila, posso dizer também que graças ao meu grande pai, hoje falecido, é que o ser estranho aqui passou a gostar de cinema. Afinal, se não fosse com o esforço que ele fazia para alugar filmes quase todos os finais de semana (naquela época a grana era muito curta, pois somente ele trabalhava para sustentar toda a minha família), provavelmente eu não seria tão apaixonado por cinema como hoje em dia. Porém, por incrível que pareça, nunca gostamos dos filmes de Charles Bronson, incluindo este “Desejo de Matar”. Gostávamos mais dos filmes do Jean Claude Van Damme e assisti tantos e tantos filmes estrelados por Dolph Lundgren que hoje não me recordo de nenhum. Saudade daquela época. Post lindo!
Beijos!
Airton, passarei!
Alyson, ninguém na minha família também é apegado a filmes. A única cinéfila sou eu mesmo, mas a gente sempre tenta influenciar bem os outros. Quem sabe, um dia, alguém, na família, também carregará este mesmo gosto. Beijos!
Alex, também sinto saudades dessa época. De vez em quando, eu e meu pai relembramos e assistimos sempre algo juntos. Brigada! Beijos!
Bronson no domingo era eterno. E quando passava seguidamente três, quatro domingos? Kinjite: desejos proibidos, a série Desejo de Matar, À queima roupa, Alguém atrás da porta (que eu vi a primeira vez na extinta rede manchete, mas revi no domingo maior inúmeras vezes). O vilão era o Anthony Perkins, eterno Norman Bates de Psicose. Salve Bronson! Que Deus o tenha…
Roberto, era eterno mesmo. Adorava quando passava filmes dele em seguida. “Kinjite” era outro favorito meu e de meu pai! Que Deus tenha Charles Bronson!
Pessoal, peço a compreensão de todos no sentido de que o blog ficará sem atualizações pelos próximos dias. Espero voltar em breve!
Até umas 2 semanas eu não sabia o que era um MEME… é uma ideia muito bacana.
Gostei da sua historia com o Charles Bronson… hehe
Que lindo, lembrei da história semelhante que tive com minha mãe, mas era com outro gênero, rsrsrs. E, pai é pai, o meu até hoje curte filmes com esses atores. Amei o MEME.
Beijos! 😉
Bruno, os MEMEs podem ser bem legais. Este é um exemplo disso. Obrigada!
Mayara, rsrsrsrs! Eu também adorei este MEME! Beijos!
Muito bom o seu texto, apesar de não curtir muito Charles Bronson, adorei ler sua história com seu pai, que me lembrou também o meu. Emocionante. Ah, e também achei genial esse MEME.
bjs
Amanda, obrigada! Esse MEME é genial mesmo! E eu adoro Charles Bronson! Beijos!