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Tron – O Legado

publicado em:6/01/11 9:33 PM por: Kamila Azevedo Cinema

“Tron – O Legado”, do diretor Joseph Kosinski, tem sido promovido como uma sequência da ficção científica cult dos anos 80, “Tron – Uma Odisséia Eletrônica”, de Steven Lisberger. Em comum entre as duas obras, as presenças de Jeff Bridges e Bruce Boxleitner (reprisando os papeis de Kevin Flynn e Alan Bradley) e o retrato, na storyline principal, de uma realidade virtual estável – aonde os grandes conflitos do roteiro irão se passar.

Nesta sequência, Kevin Flynn é o Presidente da ENCOM e a maior estrela da empresa, até desaparecer, em circunstâncias misteriosas. Na época do ocorrido, Flynn trabalhava em um projeto que ele denominava “A Rede” e que, de acordo com ele, iria revolucionar as formas de interação humana em um mundo totalmente digital, com possibilidades de extensão para o real. Após 15 anos sem dar notícias, Flynn manda um sinal de que, talvez, pode estar vivo. É a partir deste ponto de transição em que “Tron – O Legado” começa a empolgar.

O filho de Kevin, Sam (Garrett Hedlund), é quem irá investigar o sinal enviado pelo pai. Seguindo-o, ele acaba caindo na realidade virtual que Kevin estava trabalhando e, nela, embarca em uma jornada em que ele, não somente está lutando pela sua vida, como também está brigando para voltar ao mundo real e impedir, ao mesmo tempo, que a criação de seu pai fuja do total controle dele e acabe se materializando em um mundo real.

Lançado nos cinemas brasileiros tanto em formato 2D quanto em 3D, “Tron – O Legado” é uma daquelas obras que você deve tentar assistir em 3D, numa tecnologia mais avançada. Os ambientes criados pela equipe de efeitos especiais da obra são de encher os olhos, pela riqueza de detalhes. É importante notar também o trabalho dos figurinistas do filme, que formam parte importante da composição de cada personagem deste longa. Para completar, ainda temos a excelente trilha composta pelo grupo Daft Punk, que embala muito bem todo o clima de tensão e perigo que emanam de “Tron – O Legado”, o qual é, sem dúvida, o filme mais impressionante de 2010, especialmente no que revela que a tecnologia da indústria cinematográfica é capaz de fazer, porque, em termos de roteiro, a obra é até muito clichê.

Cotação: 7,0

Tron – O Legado (Tron: Legacy, 2010)
Direção: Joseph Kosinski
Roteiro: Edward Kitsis e Adam Horowitz (com base na história desenvolvida por Edward Kitsis, Adam Horowitz, Brian Klugman e Lee Stenthal e nos personagens criados por Steven Lisberger e Bonnie McBird)
Elenco: Jeff Bridges, Garrett Hedlund, Olivia Wilde, Bruce Boxleitner, James Frain, Beau Garrett, Michael Sheen



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Comentários


O interessante é que ele é honesto no que realmente propoe … uma odisseia eletronica ao novo mundo … mas se for comparar ao original … ganha em visual e roteiro que mesmo com temas interessantes como o totalitarismo e a falácia sobre a utopia ainda é sabotado pelo Disney Way of Life …

E sim … o 3D do filme só é dentro do mundo virtual …

Beijim milla!

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Ah Kamila, sabia que não poderia esperar grande coisa do roteiro, mas achei completamente raso e bem, não conseguiu prender a minha atenção. Quanto ao visual é muito bonito, masé algo que realmente não me agrada …Enfim, resumindo: não gostei…

abraços.

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João, eu não conheço o filme original, por isso que eu nem comparo. Beijo!

James, que pena que não gostou! Abraços!

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Não achei tão ruim como muitos insistem em dizer. Mas, o que mais me chamou atenção no filme foi a inspirada trilha sonora de Daft Punk. E Olivia Wilde, desde “The O.C.” nunca esteve tão bonita, rsrs

No mais, é um filme que impacta no visual, mas o roteiro é fraco.

beijos!

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Ainda não vi essa sequência. Já não acho o original (que na minha opinião de tão ruim virou cult) lá essas coisas… Vou deixar para ver na tv por assinatura msm (já que o 3D para mim não é um desejo premente).
De qualquer jeito será o rival de A origem na categoria de efeitos especiais…
bjs

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Olivia WIlde e Daft Punk! Olivia Wilde e Daft Punk! Olivia Wilde, Olivia Wilde, Olivia Wilde, Olivia Wilde e… Daft Punk!

Bjs! Bom final de semana!

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Cristiano, eu também não achei tão ruim este filme. A trilha do Daft Punk é um dos pontos altos. Beijos!

Reinaldo, eu não assisti ao original, mas gostei deste remake. E espero que vença “A Origem” em efeitos especiais. Merece! Beijos!

Otavio, sou mais o Daft Punk! rsrsrsrsrsrs Beijos e bom final de semana!

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Tron-O Legado sera minha primeira experiencia em 3-D nos cinemas.Já vi vários filmes nesse formato,mas aqui em Volta Redonda-RJ não havia salas com os oculos disponiveis.O filme que eu queria ter visto com os oculos em 3-D era Avatar,mas como isso não foi possivel a minha primeira experiencia nesse formato que mudou a forma de se ver cinema vai ser mesmo com o filme de Joseph Kosinski.Espero gostar.Beijos.

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Não entendi a implicância com esse filme. Tá certo que o roteiro é clichê e a história é fraca. Mas o que é o visual? Confesso que cheguei a ficar de boca aberta em alguns momentos. Só isso já foi o suficiente pra mim. E, dos filmes que vi em 3D, esse foi o que melhor utilizou a tecnologia…

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“em termos de roteiro, a obra é até muito clichê.” Você foi até boazinha, hehe, porque o roteiro é raso mesmo. Mas, como destacou, tem seus méritos. A trilha é fantástica e o visual nos envolve.

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Paulo, que beleza de primeira experiência, então, será! Tomara que você goste. Beijos!

Matheus, eu também não entendi a implicância com esta obra. Eu também achei o visual sensacional! E concordo em relação ao uso de tecnologia 3D.

Amanda, o roteiro é raso, sim. Mas, o visual e a trilha acabam compensando!

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Sem sombra de dúvida é um filme fraco, com roteiro e atuações bem limitados. A parte técnica, porém, é DESLUMBRANTE, e vale o ingresso!
Beijos e bom fim de semana!

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clichê? Tô fora! Mas legal ver vc falando da trilha, já tinha lido outros comentários elogiosos ao grupo frances.

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Weiner, exatamente. Beijos e bom final de semana!

Cassiano, eu espero que eles sejam indicados ao Oscar, e existem chances disso acontecer, com as desclassificações de outras trilhas que tinham até indicação certa.

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Acho que este filme se perde totalmente no ato final. Até lá, eu estava adorando. Trilha, visual, e muito estilo, além de bons personagens. (7.0)

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Wally, também tenho essa leve sensação de que se perde. No mais, concordamos.

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