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Uma Homenagem à Liz Taylor

publicado em:23/03/11 11:26 PM por: Kamila Azevedo Diversos

O cinema estava no destino de Elizabeth Rosemond Taylor. Nascida em Londres, ela se mudou de volta para o país de origem de seus pais naquele que é considerado o melhor ano da história do cinema: 1939. Começou a carreira, na década de 40, como muitas outras crianças que entravam na indústria naquela época: como uma aspirante a “nova Shirley Temple”. Na década de 50, ainda pouco respeitada pela crítica como atriz, conseguiu ascender como atriz estrelando filmes como “Um Lugar ao Sol”, “A Árvore da Vida”, “Assim Caminha a Humanidade”, “Gata em Teto de Zinco Quente” e “De Repente, no Último Verão”. Os anos 60 trouxeram a consagração como atriz, através das conquistas de dois Oscars (o primeiro, em 1961, por “Disque Butterfield 8” e o segundo em 1966 por “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?”) e ao se transformar na primeira atriz da história a receber um cachê de 1 milhão de dólares pelo filme “Cleópatra”, em 1963, projeto megalomaníaco que, de uma certa forma, marcou também o início de uma certa decadência na carreira de Taylor.

Conhecida bastante por suas peripécias na vida pessoal, pelos seus inúmeros casamentos (ao todo foram sete) e pelo lendário caso amoroso com o ator Richard Burton, que foi o grande amor de sua vida; Elizabeth Taylor também é uma atriz que, assim como Audrey Hepburn, foi pioneira no uso da celebridade para a promoção de causas humanitárias. Devido à amizade com Rock Hudson, vítima da AIDS, Liz devotou boa parte de sua vida, a partir do final da década de 80, ao levantamento de fundos via ações filantrópicas para campanhas contra a doença. Neste sentido, além de ter recebido um terceiro Oscar, o Jean Hersholt Humanitarian Award, em 1993 (um ano após Audrey Hepburn, veja a coincidência), ainda foi homenageada pelo presidente Bill Clinton, em 2001, com a Presidential Citizens Medal, a qual é a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano.

Uma lenda do cinema da época em que os movie stars eram grandes atores, Elizabeth Taylor ainda tinha um algo mais que a diferenciava dos outros: considerada uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos, com um rosto de traços delicados e femininos e belos olhos azuis. Olhos azuis estes que eram profundos como o mar, que eram tão intensos quanto a sua dona e que renderam para a sétima arte muitos personagens clássicos e inúmeras cenas inesquecíveis.

Sentiremos a sua falta, Liz!



Jornalista e Publicitária


Comentários


Estou PROFUNDAMENTE triste com a morte dela, d eluto profundo… mais uma atriz fantástica da era de ouro (a era boa) do cinema nos deixa… ela perdeu muita saúde depois da morte do Michael, ficou muito deprimida.

Saudades, Liz!

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A última grande atriz do cinema de ouro de Hollywood. Mais uma que se manterá eternamente viva.

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Pedro, a verdade é que a saúde dela andava frágil há muito tempo! A perda dela, todos nós lamentamos!

Amanda, exatamente!

Raspante, com certeza!

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O cinema continua perdendo seus gigantes. Não bastasse a partida de Marlon Brando e Paul Newman, agora os fãs ficam sem Liz Taylor. Onde vai parar a sétima arte desse jeito?:

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Belíssima homenagem! Me deu vontade de rever “Gata em Teto de Zinco Quente”, meu filme favorito da Liz.

Beijos! 😉

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Roberto, pois é… Ninguém sabe onde a sétima arte irá parar….

Mayara, obrigada!! Beijos!

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Que grande perda nós tivemos, não é mesmo, Kamila? Fico aqui pensando comigo mesmo que seria uma boa oportunidade para rever alguns filmes da Liz. Grande atriz e, pelo que dizem amigos íntimos dela, grande mulher.

Continuo te lendo sempre, cada postagem, apesar de não comentar tanto quanto gostaria. Abraço!

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