(Audrey Hepburn cantando “Moon River” – Bonequinha de Luxo [1961] – diretor: Blake Edwards)

No dia 05 de outubro, foi comemorado o 50º aniversário de lançamento de “Bonequinha de Luxo”, filme dirigido por Blake Edwards baseado num livro escrito por Truman Capote. Para celebrar tal data, vários eventos que representam a importância de um filme que realmente marcou uma época: no dia 15 de setembro, a Sociedade de Cinema do Lincoln Center de Nova York fez um Baile de Gala para homenagear o longa, que contou com a presença da atriz Julie Andrews, viúva de Edwards;  a Paramount relançou a obra, no dia 20 de setembro, em uma versão blu-ray reeditada e remasterizada, com uma série de extras sobre “Bonequinha de Luxo”; a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS) fez uma exibição especial do filme para seus membros, no dia 08 de agosto, e foi lançado também, no Brasil, o livro “Quinta Avenida, 5 da Manhã“, de Sam Wasson, que fala a respeito de como Holly Golightly e a forma como Audrey Hepburn a compôs para o filme ajudaram no surgimento da mulher moderna.

Como fãs deste filme, não poderíamos ficar de fora de tal homenagens e aqui deixamos nossa simpatia por “Bonequinha de Luxo” por meio daquela que consideramos ser a cena mais linda da história do cinema. Não só pela sua autenticidade, mas, principalmente, porque é um dos maiores momentos de vulnerabilidade de Holly Golightly neste filme, uma vez que a vimos aqui pelo que ela realmente é – aquela garotinha que fugiu de suas origens para abraçar uma vida de luxo e solidão em Nova York. E de pensar que um executivo da Paramount ainda queria retirar esta cena do filme. Ainda bem que a Audrey Hepburn se postou na frente dele e disse: “Só se for por cima do meu cadáver”. 🙂