Cena da Semana: “Minha Vida Dava um Filme”
(Minha Vida Dava um Filme [2013] – diretores: Robert Pulcini e Shari Springer Berman)
A tradução brasileira para o título original deste filme (Girl Most Likely) chega a ser até curiosa, pois, provavelmente, a personagem principal deste longa, Imogene (Kristen Wiig), não tem a sensação de que sua vida daria um filme. Pelo contrário, ela anda extremamente satisfeita com a maneira como sua vida está. Imogene acabou de terminar um relacionamento, não vê a sua carreira como dramaturga decolar e é obrigada a ir morar com sua mãe (Annette Bening), o namorado dela (Matt Dillon) e seu irmão mais novo, Ralph (Christopher Fitzgerald).
Por meio da dinâmica do relacionamento familiar de Imogene, vemos a personagem se reencontrando e deixando de ser uma “menina mais provável” (numa tradução literal do título original do filme) e se transformando na mulher que ela sempre achou que ela fosse ser.
Uma pena que a transformação de Imogene tenha espaço num filme extremamente irregular, culpa do roteiro escrito por Michelle Morgan, que desperdiça o grande potencial e talento dos envolvidos na frente e atrás das câmeras de Minha Vida Dava um Filme.
Fiquei um pouco desapontado com esse filme e sabemos do potencial de Kristen Wiig.Ela sabe intercalar muito bem papéis cômicos(“Missão Madrinha de Casamento”) e dramaticos (“Bem Vindo ao Mundo e especialmente “Irmãos Desastre” em que ela divide a cena com Bill Hader).
Paulo, pois é… O filme decepciona!
Não vi ainda, mas pena que decepciona.
Amanda, tem no catálogo do Netflix.