Homem-Aranha: No Aranhaverso | Resenha Crítica
Um dos personagens mais clássico do universo das histórias em quadrinhos, o Homem-Aranha tem uma história conhecida por todos! O jovem Peter Parker, na sua adolescência, foi picado por uma aranha radioativa, desenvolvendo, assim, super poderes que o transformariam no Homem-Aranha, um heroi que ajudava a desenrolar os crimes ocorridos na cidade de Nova York.
A animação Homem-Aranha: No Aranhaverso, dirigida por Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman, nos coloca diante deste personagem, sob um novo prisma. O jovem Miles Morales (dublado por Shameik Moore, na versão original) é oriundo do bairro do Brooklyn e está passando por mudanças na sua vida pessoal, na medida em que está ingressando em uma nova escola, que é um internato, e que enfrenta a resistência dos pais ao seu dom para a arte grafiteira.
Durante um passeio noturno, pela área mais subterrânea da cidade de Nova York, realizado com seu tio Aaron (dublado por Mahershala Ali), Miles é picado por uma aranha radioativa e começa a desenvolver as mesmas habilidades que Peter Parker passou a possuir. É aqui que Homem-Aranha: No Aranhaverso começa a ficar interessante, pois o domínio público é que só tivemos um único Homem-Aranha. Saber que Peter Parker não estava sozinho é a primeira das surpresas desta animação.
A partir deste ponto, entramos na trama principal de Homem-Aranha: No Aranhaverso, que coloca Miles Morales em contato, não só com Peter Parker, como também com outras versões do Homem-Aranha, oriundos do universo das histórias em quadrinhos. Inseridos numa mesma dimensão espaço-temporal, estes personagens lutarão contra um homem do crime que deseja, justamente, permitir que se possam fazer modificações no tempo, alterando fatos que já ocorreram.
Homem-Aranha: No Aranhaverso é uma animação bem diferente da qual estamos acostumados a conferir. Em primeiro lugar, a linguagem adotada pelos diretores e pelo roteiro escrito por Phil Lord e Rodney Rothman é muito mais adulta, do que infantil. A história tem um ritmo frenético, possui uma dose certa de ousadia e insights muito interessantes (especialmente no que diz respeito à diversidade que vemos em tela, às diversas identidades dos Homens-Aranhas que são encarnados em tela). Não à toa, é esta animação que – merecidamente – ameaça o domínio da Pixar/Disney no mercado e, principalmente, nas premiações.
Homem-Aranha: No Aranhaverso (Spider-Man: Into the Spider-Verse, 2018)
Direção: Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman
Roteiro: Phil Lord e Rodney Rothman (com base na história desenvolvida por Phil Lord)
Com as Vozes de: Shameik Moore, Mahershala Ali, Jake Johnson, Hailee Steinfeld, Lily Tomlin, Zoë Kravitz, Nicolas Cage, Kathryn Hahn, Chris Pine, Liev Schreiber, Oscar Isaac
Indicações ao Oscar 2019
Melhor Filme de Animação
Gostei bastante, mas minha animação favorita da temporada foi “Ilha dos Cachorros”.
Otavio, não assisti “Ilha dos Cachorros”, infelizmente.
[…] in a Supporting Role: Mahershala Ali, Green Book: O GuiaBest Animated Feature Film of the Year: Homem-Aranha: No AranhaversoBest Animated Short Film: BaoBest Documentary Short Subject: Absorvendo o TabuAchievement in Visual […]