Por Lugares Incríveis | Resenha Crítica
O título do filme Por Lugares Incríveis, dirigido por Brett Haley, faz referência a uma tarefa da disciplina de geografia, que une os alunos Theodore Finch (Justice Smith) e Violet Markey (Elle Fanning). Nesta atividade, eles terão que visitar alguns dos lugares incríveis do Estado em que eles residem e fazer uma apresentação para a turma.
Ao conhecerem estes lugares, Theodore e Violet começam a estabelecer uma conexão interessante, em que, aos poucos, eles vão derrubando as barreiras que eles possuem em relação ao outro e vão se desnudando em seus traumas, sofrimentos, medos e angústias.
Baseado no livro homônimo escrito por Jennifer Niven (também responsável pela adaptação cinematográfica, ao lado de Liz Hannah), Por Lugares Incríveis é um daqueles filmes simples, porém envoltos de uma atmosfera especial. Isto ocorre em decorrência, principalmente, da química existente entre Justice Smith e Elle Fanning, como também pela mensagem que o filme nos deixa: a de que, muitas vezes, estamos tão imersos em nossos próprios problemas, que não enxergamos a dor do outro.
Por isso mesmo, a necessidade do encontro entre Theodore e Violet. Mesmo com um final previsível, a partir de um determinado momento, é inegável que, ao se notarem, eles não só se ajudaram, como também nos mostram que precisamos ser menos egoístas e precisamos ver ao nosso redor. Tem muita gente ao nosso lado passando pelas mesmas provações. Juntos, podemos nos salvar e sermos mais fortes.
Por Lugares Incríveis (All the Bright Places, 2020)
Direção: Brett Haley
Roteiro: Jennifer Niven e Liz Hannah (com base no livro escrito por Jennifer Niven)
Elenco: Elle Fanning, Justice Smith, Alexandra Shipp, Luke Wilson
[…] como outras comédias românticas adolescentes da última linhagem, como Por Lugares Incríveis, por exemplo, estamos diante de uma história em que o encontro entre as personagens serve como […]