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Um Amor, Mil Casamentos | Resenha Crítica

publicado em:5/05/20 3:42 PM por: Kamila Azevedo Filmes

Acho que todo mundo, em algum momento da vida, se deparou com a seguinte pergunta: “e se você tivesse a chance de fazer tudo diferente, você a aproveitaria?”. Isso acontecerá com Jack (Sam Claflin), que terá a oportunidade de reencontrar Dina (Olivia Munn), a mulher por quem ele apaixonou perdidamente há alguns anos, no dia do casamento de sua irmã Hayley (Eleanor Tomlinson).

O título Um Amor, Mil Casamentos, do filme dirigido e escrito por Dean Craig, representa bem a situação pela qual Jack irá passar. Ele viverá o dia do casamento de Hayley de diversas maneiras – e, em todas elas, temos em comum o fato de que acompanharemos as muitas confusões amorosas, não só do protagonista, como dos convidados da festa.

O recurso narrativo em que uma personagem revive o mesmo dia diversas vezes não é novidade no cinema. A diferença é que, em Um Amor, Mil Casamentos, o filme utiliza esta situação como desculpa para desfilar em tela uma série de momentos cômicos e desastrosos, como se quisesse nos mostrar que, por mais que a gente planeje e/ou imagine algo, o acaso sempre está presente para bagunçar tudo que foi idealizado.

Por isso mesmo, apesar de ter um viés cômico muito forte – e que funciona, em alguns casos -, a verdade é que Um Amor, Mil Casamentos revela ser um filme muito fraco e que não consegue se sustentar somente nestes momentos. Sam Claflin parece que decidiu emular todos os trejeitos de Hugh Grant, em todo o papel de galã atabalhoado que esse ator fez. Além disso, muitas das situações que o longa mostra parecem ser forçadas para justamente enfatizar este lado cômico.

Um Amor, Mil Casamentos (Love, Wedding, Repeat, 2020)
Direção: Dean Craig
Roteiro: Dean Craig (com base no filme escrito por Francis Nief e Christelle Raynal)
Elenco: Sam Claflin, Olivia Munn, Freida Pinto, Eleanor Tomlinson, Joel Fry, Jack Farthing, Aisling Bea

Avaliação/Nota

Nota
2.0

Média Geral



Post Tags

Jornalista e Publicitária


Comentários


Confesso que sua resenha me desanimou.”Feitiço do Tempo ” é o pai desses tipos de tramas de pessoas revivendo o mesmo dia diversas vezes e teve influencia em generos como romance “Questão de Tempo” de Richard Curtis,ficção cientifica “No Limite do Amanhã” de Doug Liman e terror “A Morte Te Dá Parabéns”(não estou me recordando o nome do diretor,mas adoro essa versão terror de Feitiço do Tempo).Já Sam Claflin não fez nada de relevante desde de “Como Eu Era Antes de Você”(acho que fui o único ser da face da terra que não chorou com o final desse filme rsrsrs).

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Paulo, dos filmes que você citou, o único que eu tenho vontade de conferir, com esta mesma temática, é “Questão de Tempo”, mas, infelizmente, me parece que o filme saiu do catálogo da Netflix.

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