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Psicose | Resenha Crítica

publicado em:16/06/20 2:34 PM por: Kamila Azevedo Filmes

Considerado um dos maiores clássicos do cinema em todos os tempos, Psicose, filme dirigido por Alfred Hitchcock, também foi um marco na carreira do Mestre do Suspense por um motivo bem diferente: foi uma das primeiras obras de sua carreira a se tornar um grande sucesso de bilheteria, sendo indicado a 4 Oscars, em 1961.

O filme tem como base o livro escrito por Robert Bloch e o curioso é que, na maneira como é estruturada, a sua narrativa nos coloca diante daquilo que parecem ser dois filmes: um que acontece até os 50 minutos de filme, e outro que continua a história deste momento até o seu final.

Apesar da narrativa estar centrada na figura de Marion Crane (Janet Leigh, que, neste filme, protagoniza uma das cenas mais clássicas da história do cinema), a verdade é que Psicose nos fala a respeito de Norman Bates (Anthony Perkins), o solitário dono do Motel Bates, que se torna uma personagem central na história a partir do instante em que Marion desaparece, após fugir depois de praticar um roubo contra seu chefe.

Em Psicose, podemos encontrar todas as marcas que fizeram de Alfred Hitchcock o gênio do suspense. Temos toda uma construção de uma atmosfera de tensão usando como trunfos a trilha sonora clássica de Bernard Herrmann, o posicionamento de câmeras e o trabalho de edição de George Tomasini. Além disso, atente-se para a forma sutil como, na década de 60, Hitchcock abordou temas como a violência, a sexualidade e comportamentos psicóticos.

Psicose (Psycho, 1960)
Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro: Joseph Stefano (tendo como base o livro escrito por Robert Bloch)
Elenco: Anthony Perkins, Vera Miles, John Gavin, Janet Leigh, Martin Balsam

Avaliação/Nota

Nota
8.5

Média Geral



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Jornalista e Publicitária


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