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7500 | Resenha Crítica

publicado em:23/07/20 3:29 PM por: Kamila Azevedo Filmes

No jargão da aviação, a expressão 7500 significa “interferência ilícita-sequestro”. Esse termo também dá nome ao filme dirigido e co-escrito por Patrick Vollrath. No longa, que se passa durante um voo entre as cidades de Berlim e Paris, acompanharemos a realização de um sequestro por um grupo de jovens islâmicos e como o co-piloto Tobias Ellis (Joseph Gordon-Levitt) acaba reagindo a tudo isso, se transformando na figura mais importante para uma resolução feliz de toda a situação.

O interessante em 7500 é que toda a ação do filme se passa em um único lugar: dentro da cabine em que estão o comandante e o co-piloto. Toda a visão do sequestro nos é passada sob essa perspectiva. Ou seja, assim como o co-piloto, estamos às cegas nesta situação, sem saber quantos sequestradores são, quais as armas que eles possuem e como está o estado geral da tripulação e dos passageiros. A função de Tobias é uma só: manter a cabine livre dos sequestradores e forçar um pouso de emergência do avião na cidade de Hanover.

Por isso mesmo, por se passar nesse ambiente que se torna extremamente claustrofóbico, 7500 nos causa uma sensação muito incômoda. O filme consegue manter um clima enorme de tensão, e consegue nos inserir dentro da cabine, junto com Tobias. O sentimento é de que estamos ali com ele, vivendo cada passo daquela situação.

7500 (7500, 2019)
Direção: Patrick Vollrath
Roteiro: Patrick Vollrath e Senad Halilbasic
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Omid Memar, Ayin Tezel, Carlo Kitzlinger

Obs: Texto originalmente publicado no Anota Filmes.

Avaliação/Nota

Nota
7.0

Média Geral



Post Tags

Jornalista e Publicitária


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