Anne Frank: Parallel Stories | Resenha Crítica
Você pode até não ter lido o diário dela, mas, com certeza, já ouviu falar na história de Anne Frank, a menina que, no período de 12 de junho de 1942 a 01 de agosto de 1944, viveu confinada com o seu pai, sua mãe e sua irmã mais velha, além de mais 4 outros judeus amigos da família, num anexo localizado no sótão de uma residência em Amsterdã, na Holanda.
O documentário Anne Frank: Parallel Stories, dirigido por Anna Migotto e Sabrina Fedeli, utiliza a história de Anne Frank (que, neste ano, celebraria seu 90º aniversário), como pano de fundo para o retrato de outras cinco mulheres, que, assim como Anne, também foram deportadas, quando eram crianças, para campos de concentração, durante a II Guerra Mundial.
O filme tem uma preocupação em fazer uma ponte entre o passado e o futuro, ligando a história dessas mulheres com as de seus descendentes; e como estes, por sua vez, lidam com o fato de serem a continuidade de sobreviventes de um período tão negro da história mundial.
As passagens do diário de Anne, encenadas pela atriz Helen Mirren, são de uma delicadeza só; e são a relação entre a história dela e a das outras mulheres que o documentário retrata. A história de todas elas começa com Anne e sua jornada de crescimento, de amadurecimento e de se recusar a perder a esperança. A continuidade do que Anne e outras tantas crianças dizimadas pelo regime nazista deixaram de viver vêm de todas essas mulheres, que encontraram também a sua forma de resistir.
Anne Frank: Parallel Stories (2020)
Direção: Anna Migotto e Sabrina Fedeli
Obs: Texto originalmente publicado no Anota Filmes.
Vou conferir esse documentário.
Paulo, achei um documentário muito interessante. Vale a pena conferir!