Cena da Semana
(Orgulho e Preconceito [2005] – diretor: Joe Wright)
Uma das maiores histórias de amor de todos os tempos não aconteceu no mundo real, e sim no da ficção. Concebida pela escritora inglesa Jane Austen, quando ela tinha 20 anos, “Orgulho e Preconceito” completa amanhã, dia 28 de janeiro, o 200º aniversário de seu lançamento. Um marco e tanto para um livro que continua a fascinar leitores ao redor do mundo (a estimativa é a de que “Orgulho e Preconceito” tenha mais de 20 milhões de cópias lançadas). Isso é resultado direto do carisma da narrativa criada por Jane Austen, a qual continua a ser objeto de inspiração de adaptações televisivas ou literárias – as mais recentes foram o filme dirigido por Joe Wright, em 2005, e a versão bollywoodiana “Noiva e Preconceito”, de Gurinder Chadha.
Além da força da história de amor vivida por Elizabeth Bennet, a segunda das cinco filhas de um fazendeiro residente no interior inglês, e o aristocrata Fitzwilliam Darcy; um dos elementos mais interessantes do livro escrito por Jane Austen foi a crônica que a autora fez sobre a sociedade inglesa do início do século XIX, em que as filhas eram criadas pelos seus pais com o objetivo principal de obterem um bom – e vantajoso – casamento. Originalmente, “Orgulho e Preconceito” iria se chamar “First Impressions”. Primeiras impressões seria um título bem adequado para o livro, tendo em vista que a relação entre Elizabeth e Darcy é pautada, inicialmente, pelas primeiras impressões que ambos possuem um do outro: ela abominava o orgulho dele, enquanto ele tinha preconceito pelas origens dela. Que bom que, nesse caso, não foram as primeiras impressões que ficaram…
Para quem gosta de ir além do que “Orgulho e Preconceito” fala, uma boa pedida é assistir ao filme “Amor e Inocência”, de Julian Jarrold, em que Anne Hathaway interpreta Jane Austen. O longa é uma cinebiografia da escritora inglesa antes de ela ser alçada à fama com a publicação de seus livros e acompanha uma história de amor que ela viveu com Tom Lefroy (James McAvoy), que seria digna das obras que ela mesma acabaria escrevendo. Reza a lenda urbana que essa história de amor real foi a inspiração por trás de “Orgulho e Preconceito”.
Excelente homenagem a essa obra perene e certamente importantíssima em termos de referência literárica clássica e, também, cinematográfica. Outra dica para ir mais afundo sobre “Orgulho e preconceito” e Jane Austen é o ótimo filme “O clube de leitura de Jane Austen”, que é de 2007 e tem ótimo elenco encabeçado por Emily Blunt, Maria Bello e Maggie Grace.
Bjs
Reinaldo, obrigada! Não assisti ainda “O Clube da Leitura de Jane Austen”. Obrigada pela dica. Beijos!
Nossa, amo de paixão essa historia, esse romance, já li várias vezes o livro, versão antiga, ver são nova, vi o filme várias vezes, a séria de tv também, nossa, acho que já toda obra da linda Jane Austen.
Sônia, eu também adoro o livro e as adaptações de “Orgulho e Preconceito”. E sou fã da literatura da Jane Austen.