logo

Cena da Semana

publicado em:28/01/13 12:57 AM por: Kamila Azevedo Cena da Semana

(Orgulho e Preconceito [2005] – diretor: Joe Wright)

Uma das maiores histórias de amor de todos os tempos não aconteceu no mundo real, e sim no da ficção. Concebida pela escritora inglesa Jane Austen, quando ela tinha 20 anos, “Orgulho e Preconceito” completa amanhã, dia 28 de janeiro, o 200º aniversário de seu lançamento. Um marco e tanto para um livro que continua a fascinar leitores ao redor do mundo (a estimativa é a de que “Orgulho e Preconceito” tenha mais de 20 milhões de cópias lançadas). Isso é resultado direto do carisma da narrativa criada por Jane Austen, a qual continua a ser objeto de inspiração de adaptações televisivas ou literárias – as mais recentes foram o filme dirigido por Joe Wright, em 2005, e a versão bollywoodiana “Noiva e Preconceito”, de Gurinder Chadha.

Além da força da história de amor vivida por Elizabeth Bennet, a segunda das cinco filhas de um fazendeiro residente no interior inglês, e o aristocrata Fitzwilliam Darcy; um dos elementos mais interessantes do livro escrito por Jane Austen foi a crônica que a autora fez sobre a sociedade inglesa do início do século XIX, em que as filhas eram criadas pelos seus pais com o objetivo principal de obterem um bom – e vantajoso – casamento. Originalmente, “Orgulho e Preconceito” iria se chamar “First Impressions”. Primeiras impressões seria um título bem adequado para o livro, tendo em vista que a relação entre Elizabeth e Darcy é pautada, inicialmente, pelas primeiras impressões que ambos possuem um do outro: ela abominava o orgulho dele, enquanto ele tinha preconceito pelas origens dela. Que bom que, nesse caso, não foram as primeiras impressões que ficaram…

Para quem gosta de ir além do que “Orgulho e Preconceito” fala, uma boa pedida é assistir ao filme “Amor e Inocência”, de Julian Jarrold, em que Anne Hathaway interpreta Jane Austen. O longa é uma cinebiografia da escritora inglesa antes de ela ser alçada à fama com a publicação de seus livros e acompanha uma história de amor que ela viveu com Tom Lefroy (James McAvoy), que seria digna das obras que ela mesma acabaria escrevendo. Reza a lenda urbana que essa história de amor real foi a inspiração por trás de “Orgulho e Preconceito”.



Post Tags

Jornalista e Publicitária


Comentários


Excelente homenagem a essa obra perene e certamente importantíssima em termos de referência literárica clássica e, também, cinematográfica. Outra dica para ir mais afundo sobre “Orgulho e preconceito” e Jane Austen é o ótimo filme “O clube de leitura de Jane Austen”, que é de 2007 e tem ótimo elenco encabeçado por Emily Blunt, Maria Bello e Maggie Grace.
Bjs

Responder

Nossa, amo de paixão essa historia, esse romance, já li várias vezes o livro, versão antiga, ver são nova, vi o filme várias vezes, a séria de tv também, nossa, acho que já toda obra da linda Jane Austen.

Responder

Sônia, eu também adoro o livro e as adaptações de “Orgulho e Preconceito”. E sou fã da literatura da Jane Austen.

Responder

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.