O Silêncio é Bem-Vindo | Cena da Semana
Em O Silêncio é Bem-Vindo, filme dirigido e escrito por Gabriela Garcia Rivas, acompanhamos uma família em uma viagem de férias. Não sabemos muitos detalhes sobre eles, mas algumas coisas se tornam perceptíveis para a plateia, como o fato do casal estar, aparentemente, vivendo uma crise no relacionamento, estando um pouco distantes um do outro.
Todos esses elementos ficam aparentes para nós porque o filme dá uma perspectiva maior ao ponto de vista da filha mais velha, Amanda (Daniela Newton), sobre o que está acontecendo nesta viagem.
Assistir a O Silêncio é Bem-Vindo é uma experiência bastante complicada, por diversos motivos. O principal deles, talvez, seja o fato de que a trama principal do filme nunca fica realmente clara para a gente. Não ajuda também a inserção, do nada, de uma trama política para trazer um ponto de transição ao roteiro. Isso não funcionou em Roma, filme dirigido e escrito por Alfonso Cuarón, com uma estrutura narrativa bem mais clara; imagine, então, em um longa como esse… A gente termina O Silêncio é Bem-Vindo sem compreender direito a que ele veio.
Um filme cansativo e desgastante. Percebe-se que existe uma relação platônica entre a filha mais velha e o pai, nota-se a forma como ela o olha. Ela tem ciúmes da irmã mais nova e demonstra agressividade, pois seu pai dá mais atenção a ela. O Casamento acabou, o diálogo acabou. O copo está cheio e não dá mais para engolir. O final é uma incógnita, ou ele fugiu, ou foi morto. Rsrsrs
Pois é, Liselotte. rsrs Inclusive, seu comentário levanta pontos bem interessantes sobre a relação entre pai e filha. Bem observado isso.